Hoje nem vou tomar a cervejinha da saída do trabalho... vou passar na academia, depois vou prá casa... sem namorado, sem paquera, sem flerte, sem ficante... fazer o que?
Liga não gente, é dor de cotovelo mesmo!! Mais tarde eu tomo uma cervejinha no Bar de Neuza e fica tudo certo!!
Da chegada do amor
Elisa Lucinda
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que sua estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis um amor que amasse.
9 comentários:
Eu acho que melhor só que mal acompanhada...quando estamos sozinhas é para aproveitar que logo, logo aparece ai alguem....mas tem que valer a pena, senao nao ha paciencia!!
Espairecer faz sempre bem! :)
Bjinhos
jade,
Tinha o doido dos e-mails o tal "pau de dar em doido", não fica dor de cotovelo não tá!!!
Faça como eu, que no sábado encontro todos "os homens" da minha vida, são eles:
- O TANQUE (de roupa para me refrescar)
- O BANHEIRO (OLHA QUE SÃO 2 para lavar e me molhar)
- O CHÃO (todinho para limpar, deitar e rolar)
- O FERRO (de passar para me aquecer)
- O RODO (para segurar)
- O ASPIRADOR (para sugar)
- e etc...
Viu quantos eu tenho?!?!?
Beijo
Santa, tu é muito danada e feliz, isso sim! Tome a sua cervejinha por nós. Tin tin!!!!
Mil beijos, saudades
Conta como é lá, no Bar da Neusa!
Gostei do poema, muito.
Bom fim de semana. Dor de cotovelo vai passar!
Oi, zapiando pelos Blogs parei aqui no seu e me encantei! Gosto muito da Elisa e esta leitura bateu em mim!
Muito bom vir aqui e peço licença para retornar!
Bom domingo pra vc!
:)
Nossa, Jade! Que dor doida e doída!
A conta é simples: sem ninguém, sem problemas. Muitas vezes pode ser bem interessante. Adorei o selo anti-BBB.
Beijos.
DB.
Para quem busca um relacionamento, as sextas são terríveis, por ser o dia que antecede ao fim de semana, quando nos confrontamos mais cara a cara com nossos desejos, nossa solidão...
AH, Jade...Estes momentos só com você mesmo são ótimos!
Aproveite com vc mesmo sua dor de cotovelo e seja feliz!
bj
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