"Uma adaptação é qualquer característica ou comportamento natural evoluído que torna algum organismo capacitado a sobreviver em seu respectivo habitat. Podem ser anatômicas, fisiológicas ou comportamentais."
Fonte:
Wikipédia
Os novos amigos de blog têm um hábito que eu nunca havia tido, que é, responder aos comentários dentro dos comentários. No outro blog muitas vezes eu fazia um outro post, mas agora não rola mais.
Porque meus novos amigos fazem comentários muito pertinentes, que sempre merecem resposta. Se eu for fazer um post, vou ficar semanas num assunto. Portanto, a partir de hoje eu vou responder todos os comentários através dos comentários do próprio post. Quem quiser, é só ir olhando.
Mas aproveitando o post, vou responder ao Simão e a Andorinha logo, né?
Certamente é melhor ficar só do que mal acompanhada. Tive três relações relativamente longas até hoje e as desfiz quando percebi que o sofrimento e o desgaste eram maiores do que o prazer da companhia de quem estava comigo. Vi que era melhor estar só. Não tive uma relação com o ficante, essa não conta!!
O que eu estou sentindo agora, não é mais dor de cotovelo, até porque eu já esqueci dele, já estive com ele e nem dei confiança, estou emocionalmente livre!!
A sensação está mais parecida com o que a Martha Medeiros diz nesse texto, publicado no Almas Gêmeas do Terra que eu vou colocar aí embaixo que eu acho que é o que melhor explica meu momento.
Ah, já ia me esquecendo, você já comprou sua passagem pro Rio?
A DESPEDIDA DO AMOR
Martha Medeiros
Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
Fonte:
Wikipédia
Os novos amigos de blog têm um hábito que eu nunca havia tido, que é, responder aos comentários dentro dos comentários. No outro blog muitas vezes eu fazia um outro post, mas agora não rola mais.
Porque meus novos amigos fazem comentários muito pertinentes, que sempre merecem resposta. Se eu for fazer um post, vou ficar semanas num assunto. Portanto, a partir de hoje eu vou responder todos os comentários através dos comentários do próprio post. Quem quiser, é só ir olhando.
Mas aproveitando o post, vou responder ao Simão e a Andorinha logo, né?
Certamente é melhor ficar só do que mal acompanhada. Tive três relações relativamente longas até hoje e as desfiz quando percebi que o sofrimento e o desgaste eram maiores do que o prazer da companhia de quem estava comigo. Vi que era melhor estar só. Não tive uma relação com o ficante, essa não conta!!
O que eu estou sentindo agora, não é mais dor de cotovelo, até porque eu já esqueci dele, já estive com ele e nem dei confiança, estou emocionalmente livre!!
A sensação está mais parecida com o que a Martha Medeiros diz nesse texto, publicado no Almas Gêmeas do Terra que eu vou colocar aí embaixo que eu acho que é o que melhor explica meu momento.
Ah, já ia me esquecendo, você já comprou sua passagem pro Rio?
A DESPEDIDA DO AMOR
Martha Medeiros
Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
5 comentários:
Jade,
Isso que é "Diretas Já".
Beijos
Muito certo o texto! A paixão vicia mesmo, tanto a que sentimos, como a que os outros dedicam a gente...
Jade, caríssima, não as comprei, ainda; a crise da ANA(r)C há-de ter-me atrapalhado. Ooops, brincadeirinha. Na verdade, a pletora, que me ata à minha sala de trabalho e a reuniões freqüentes, prende-me com férreos grilhões - e pelo menos pelos próximos 4 meses. Ah, a faina diária...
Espero não estar preso como no mito da caverna, manietado, de costas para o mundo lá fora, vendo só as sombras das pessoas, na parede a que jungido!
Amplexos afetuosos do Cireneu!
Cireneu meu amigo... alguém tem que trabalhar práquele povo de Brasília poder ter boa vida né? hehehehe!!
Beijos procê!!
Estou passando pela segunda etapa e não havia identificado essa "divisão", que realmente existe. Muito bom o texto escolhido, Jade. Gostei daqui.
Um abraço,
J.
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